Índice BIG MAC – minhas considerações

 

Índice BIG MAC – minhas considerações

Índice BIG MAC – minhas considerações

Obviamente que vou fazer uma brincadeirinha de maneira crítica sobre os usos e abusos de se usar “índices’ econômicos sem as pertinentes considerações sobre a formulação e aplicabilidade.

O que me irrita demais é ver outros Economistas defendendo arduamente a utilização de argumentos “cartunescos” para explicar suas críticas mal embasadas, simplesmente porque os resultados obtidos com esses tais índices, vão de encontro com suas crenças simplistas sobre Economia. Um verdadeiro desserviço.

Mas vamos acreditar nessas premissas do tão famoso “índice econômico” chamado Índice Bib Mac.

Vamos aos ingredientes:

Lição para  Simplificar a Economia entre os países sem precisar de  Economia.

1º – Toma-se o preço do sanduíche mais famoso no país mais rico do mundo, onde chamaremos de padrão.
2º – Elenca-se todos os preços do mesmo produto em todos os países onde ele é vendido.
3º – Como método de comparação entre moedas, pega-se a do país mais rico.
4º – Compara-se os preços do sanduíche em relação ao do país mais rico utilizando a medida de comparação entre moedas..
5º – Faz-se um ranking dos preços.
6º – Mede-se o desenvolvimento entre os países e pronto, onde o preço é mais baixo, o país é o melhor para se viver.
7º – Joga-se o diploma de Economia na lata do lixo. Simples.


Minhas Considerações Sobre o Índice Big Mac – com ironia

– Quer entender sobre câmbio e os impactos das moedas no mercado internacional?

– Sim quero mestre. O que faço?

– Simples! Acesse o Google e anote as moedas e o preço do sanduíche mais famoso do universo. (se você encontrar outro sanduíche em outro universo, avise a NASA) Risos.

– Ah! Mais nem todo mundo come o tal sanduíche. Pode-se medir um índice com outra coisa. Por exemplo… BICICLETA?

– Pode caro gafanhoto! Só que aí, o país em melhores condições para se morar vai ser a China. Lá a bicicleta é mais barata.

– Mas mestre, então… Pão com Mortadela! Pão com Mortadela tem no Brasil. A gente vai viver num país em melhores condições de vida?

– Gafanhoto.. Como você é inteligente! Mas não é em todo lugar do mundo que se come essa iguaria dos deuses. Tente de novo.

– Hum… Já sei!  Arroz e feijão!

– Também não vale. Tem que ser algo que todos possam comprar.

– Mas mestre, desse jeito não poderíamos utilizar o tal índice do sanduíche famoso. A maioria das pessoas não comem ou não gostam. Porque então, todo mundo fala dele?

– Porque é mais fácil, já que a empresa, que é dona da marca, precifica os lanches em todos os lugares. Os vendedores, que geralmente tem contratos com ela, têm que seguir a risca e aplicar o tal preço. Dessa maneira fica muito mais simples medir esse preço com as diversas moedas do mundo.

– Aaahhhhh! Mas mestre…  A Carne do sanduíche. Os vegetais e o pão, até a energia elétrica e os empregados. A carga tributária e tudo que envolve a produção do sanduíche… Eles têm o mesmo preço em todo lugar?

– Gafanhotooo…  Pra quê complicar? Segue o modelinho e fica quieto! Daqui a pouco, só falta você colocar balança comercial, competitividade, planos econômicos, estruturas econômicas, sociais e culturais e tudo o mais nessa sua cesta de caraminholas…

– É mestre “San”… No final das contas, nós é que pagamos por seguir essas orientações estranhas.

– Gafanhoto.. Não fique triste… Ano que vem tem carnaval e, de quatro em quatro anos tem Eleiç… Copa do mundo!

– UEBA!!!! O Brasil é o melhor país do mundo Mestre!

 

Índice BIG MAC – minhas considerações finais: Igualzinho ao índice. Hahahahaha

Não acreditem em propagandas, elas podem te enganar. Eu disse “podem”.


O que é o Índice Big Mac na Realidade

O Índice Big Mac é uma medida econômica informal que compara o poder de compra entre diferentes países usando o preço do Big Mac, um hambúrguer vendido pela cadeia de fast food McDonald’s, como referência.

Ele foi criado pela revista The Economist em 1986 e se baseia na teoria da paridade do poder de compra (PPC).

A ideia por trás do Índice Big Mac é que o preço de um Big Mac deve ser semelhante em todos os países, uma vez que é ajustado pelas taxas de câmbio entre as diferentes moedas.

Portanto, se o preço de um Big Mac for maior em um país em comparação com outro, pode-se inferir que a moeda desse país está sobrevalorizada em relação à moeda do outro país.

O Índice Big Mac é usado como uma maneira informal de avaliar se as moedas estão subvalorizadas ou sobrevalorizadas em relação ao dólar americano.

No entanto, é importante notar que o Índice Big Mac não é uma medida precisa das taxas de câmbio reais e não deve ser considerado como um indicador econômico oficial.

Aliás, é importante ressaltar que o Índice Big Mac possui suas limitações, ou seja, ele se baseia apenas no preço de um produto específico, o Big Mac, e não leva em consideração outros fatores econômicos relevantes, como por exemplo o custo de vida geral, a inflação ou as diferenças na estrutura econômica dos países.

Portanto, embora o Índice Big Mac possa fornecer uma perspectiva interessante sobre a paridade do poder de compra, é necessário analisar outras fontes de dados e indicadores econômicos para obter uma compreensão mais abrangente e precisa da economia de um país.

Críticas ao Uso do Índice Big Mac

Embora o Índice Big Mac seja uma medida amplamente conhecida e utilizada, existem algumas críticas em relação ao seu uso. Aqui estão algumas das críticas mais comuns:

Simplificação excessiva:

O Índice Big Mac baseia-se em apenas um produto, o Big Mac, para fazer comparações entre países. Isso pode ser considerado uma simplificação excessiva, uma vez que não leva em conta a ampla gama de bens e serviços disponíveis em diferentes economias.

Variações nos custos de produção:

O preço do Big Mac pode ser influenciado por fatores como custo da mão de obra, aluguel, impostos e regulamentações locais. Esses fatores variam significativamente entre os países e podem distorcer a comparação do poder de compra.

Diferenças culturais:

O Big Mac pode não ser um item tão representativo em todas as culturas e regiões do mundo. A preferência por alimentos e a estrutura dos mercados de fast food podem variar consideravelmente, o que pode levar a distorções na comparação dos preços.

Ignora o setor informal da economia:

O Índice Big Mac se baseia em preços de produtos vendidos no setor formal da economia, ignorando o setor informal, que pode desempenhar um papel significativo em alguns países. Isso pode levar a uma subestimação ou superestimação do poder de compra em determinadas nações.

Flutuações cambiais:

As taxas de câmbio podem variar diariamente e podem ser influenciadas por diversos fatores, como fluxos de capital, políticas monetárias e eventos econômicos. O Índice Big Mac utiliza uma taxa de câmbio específica para fazer a conversão, o que pode não refletir necessariamente a taxa de câmbio real e atualizada.

Conclusões:

Em resumo, embora o Índice Big Mac seja uma medida interessante para obter uma noção geral do poder de compra entre países, é importante considerar suas limitações e não basear completamente as conclusões econômicas apenas nessa medida.

Por fim, é recomendado utilizar várias fontes de dados e indicadores econômicos para obter uma análise mais abrangente e precisa.

Aliás, espero que tenha gostado desta postagem e tenha aprendido um pouco mais sobre o Índice Big Mac.

Flávio Antunes Estaiano de Rezende – Economista

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Elaboração: Flávio Estaiano – Economaster

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