Taxa Referencial e Investimentos

Taxa Referencial e Investimentos: Tudo o que Você precisa Saber
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Taxa Referencial e Investimentos

Taxa Referencial e Investimentos:

Tudo o que Você precisa Saber sobre TR

O que é Taxa Referencial e como impacta suas finanças

A Taxa Referencial foi criada na década de 1990 e ainda serve como referência para alguns investimentos e financiamentos. Entenda para que serve e como impacta a economia.

A TR – ou Taxa Referencial – é uma antiga conhecida dos brasileiros. Quem guarda dinheiro na caderneta de poupança provavelmente já ouviu falar dessa sigla mais de uma vez, assim como quem trabalha com carteira assinada ou tem um financiamento imobiliário.

Embora ela reapareça frequentemente, nem todo mundo sabe exatamente para que serve, como é calculada ou que impacto pode causar na sua vida financeira. Por isso, o Portal do Economaster preparou este guia completo para eliminar dúvidas como essa. Confira:

O Que é TR?

A TR, criada na década de 1990, é uma taxa de juros de referência. Naquela época, marcada pelo descontrole inflacionário antes do Plano Real, a TR servia como parâmetro para os juros praticados no Brasil, desempenhando um papel semelhante ao da taxa Selic atualmente.

Atualmente, a TR funciona como um indicador para a atualização monetária de algumas aplicações financeiras e operações de crédito. Isso significa que ela corrige os valores ao longo do tempo, assim como alguns índices de inflação são usados como parâmetro em determinadas situações.

Como a TR Impacta nos Investimentos e nos Financiamentos

A TR impacta diretamente os investimentos e financiamentos, influenciando diversas aplicações financeiras e contratos. Embora outros indicadores tenham assumido maior importância ao longo do tempo, a Taxa Referencial (TR) continua relevante, especialmente como referência para a poupança, uma aplicação financeira muito popular entre os brasileiros.

Poupança

A TR afeta a remuneração da poupança. Quando a TR aumenta ou diminui, o rendimento da poupança muda diretamente. Atualmente, a remuneração da poupança varia conforme o nível dos juros básicos da economia brasileira (Selic). Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a variação da TR. Se a Selic está igual ou abaixo de 8,5%, a remuneração equivale a 70% da Selic mais a variação da TR.

Para depósitos feitos antes de agosto de 2012, a regra é diferente: a remuneração é de 0,5% ao mês mais a variação da TR. Independentemente da situação, a TR sempre entra na conta da rentabilidade da caderneta, fazendo com que os rendimentos possam variar significativamente de um mês para o outro.

FGTS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) remunera os depósitos com 3% ao ano mais a variação da TR. Assim, quando a TR sobe ou desce, o retorno do FGTS também é afetado. Criado na década de 1960, o FGTS garante uma reserva financeira para os trabalhadores regidos pela CLT, com depósitos mensais de 8% do salário feitos pelo empregador. Os valores do FGTS só podem ser resgatados em ocasiões específicas, como demissão sem justa causa ou compra de imóvel.

Títulos de Capitalização

Os títulos de capitalização, oferecidos como alternativas à poupança com sorteios de prêmios, também utilizam a TR para atualizar os valores depositados até o vencimento. Embora não sejam considerados investimentos, a TR influencia o retorno financeiro desses títulos. Diferentemente da poupança, os títulos de capitalização nem sempre pagam juros além da atualização monetária pela TR, tornando seu rendimento diretamente proporcional ao valor da TR.

Financiamento Imobiliário

Tradicionalmente, muitos contratos de financiamento imobiliário atualizam o saldo devedor utilizando a TR. Assim, além dos juros devidos, o montante ainda a ser pago cresce de acordo com a Taxa Referencial. Contudo, nem todos os contratos seguem esse modelo. Alguns utilizam índices de inflação como o INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para atualizar o saldo devedor.

Para fazer escolhas financeiras informadas, é essencial entender como a TR impacta diferentes tipos de investimentos e financiamentos. A Taxa Referencial, que ainda desempenha um papel significativo, especialmente em produtos amplamente utilizados como a poupança e o FGTS, influencia diretamente o rendimento dessas aplicações e deve sempre ser considerada.

Aproveite e dê uma olhada nos tipos de Investimentos no nosso Guia de Investimentos do Portal do Economaster!

Como é Definida e Calculada a TR?

Para calcular a TR, você primeiro precisa encontrar o valor da Taxa Básica Financeira (TBF), que é o principal elemento da fórmula usada para determinar a Taxa Referencial. Até 2018, a TBF – e, por consequência, a TR – representavam a média das taxas oferecidas nos CDBs (certificados de depósito bancário) e RDBs (recibos de depósitos bancários) prefixados emitidos pelos bancos nos últimos 30 dias. Muitas pessoas ainda acreditam que o cálculo continua assim, mas a metodologia mudou.

Agora, calculamos a TBF com base nas taxas de títulos públicos prefixados do Tesouro Nacional, conhecidos como Letras do Tesouro Nacional (LTNs). Consideramos a média ponderada das taxas de juros praticadas no mercado secundário nas negociações com LTNs. Lembrando que o mercado secundário é o ambiente em que os investidores compram e vendem os títulos entre si, e não diretamente do emissor (o Tesouro Nacional). O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) sempre registra essas operações.

Realizamos essa mudança para adequar o cálculo à nova realidade do mercado, que está em constante evolução. Os CDBs e RDBs prefixados têm caído em desuso nos últimos anos, já que instituições financeiras e investidores têm encontrado opções mais interessantes de aplicação. A migração do cálculo para as LTNs ajudou a manter a relevância estatística da TBF e também da TR.

Na prática, no entanto, nada mudou para o investidor ou para quem tem um financiamento atrelado à TR. Isso porque o valor final da taxa, mesmo sendo calculado de uma maneira diferente, se manteve praticamente igual ao do período anterior à mudança.

Com o valor da TBF em mãos, o Banco Central aplica um redutor e só então chega à TR, o que significa que a TR é sempre um pouco menor do que a TBF.

Entenda por que a TR “ZERA” e como isso afeta seus investimentos!

A Taxa Referencial (TR), um indicador importante para diversos investimentos, já esteve zerada em diversos momentos da história. Desde outubro de 2017, essa taxa se mantém estagnada no zero, e você deve estar se perguntando: por quê?

Para te ajudar a entender essa situação e seus impactos, o Portal do Economaster te explica tudo em detalhes!

A TR e sua relação com os juros

A TR está indiretamente atrelada à remuneração dos títulos públicos, como a LTN (Letra do Tesouro Nacional). Isso significa que o desempenho do mercado de juros influencia diretamente na TR.

  • Quando os juros das LTNs estão altos, a TBF (Taxa Básica Financeira) e a TR tendem a subir.
  • Já quando os juros caem, o efeito é oposto: TBF e TR também diminuem.

Juros em queda e a TR “zerada”

No Brasil, a remuneração de títulos públicos como a LTN usa os juros básicos da economia (Selic) como referência. Em agosto de 2015, a Selic foi elevada pela última vez. Desde então, a taxa só tem caído, atingindo seu nível mais baixo da história em julho de 2020 (2,25% ao ano).

Essa queda dos juros impactou tudo que está relacionado à Selic, inclusive a TR. Após a aplicação de um redutor no cálculo do valor final da TR, a queda dos juros poderia ter tornado ela negativa

Mas, por que Isso não acontece?

Quando a Taxa Referencial (TR) tende a ficar negativa, o Banco Central zera ela. Isso é uma regra estabelecida pelo próprio Banco Central. Isso garante que a TR nunca fique efetivamente abaixo de zero.

O que Esperar da TR no futuro?

Enquanto as taxas de juros estiverem baixas, a TR também permanecerá baixa, próxima de zero. Apenas quando os juros se elevarem a TR terá um pequeno aumento. Essa mudança, por sua vez, impactará diretamente os investimentos atrelados à TR no cenário econômico brasileiro.

Mas Qual é o Valor da Taxa Referencial Hoje em Dia?

Logo abaixo o Portal do Economaster disponibiliza a Calculadora do Cidadão do Banco Central do Brasil, onde você pode ver as atualizações da TR e, também, possibilita o cálculo de acumulados por período.

 


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Elaboração: Flávio Estaiano – Economista.

Aliás, espero que tenha gostado deste Guia de Investimentos sobre Taxa Referencial do Portal do Economaster.

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Elaboração: Flávio Estaiano – Economaster

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