A Economia e a Matemática

A Economia e a Matemática

A Economia e a Matemática

Economia ou Ciência Econômica é o estudo que visa solucionar o grande problema das pessoas, ou seja, como utilizar e distribuir os recursos da maneira mais eficiente e eficaz para que todos os envolvidos no problema desfrutem da produção, venda e consumo de maneira ótima.

Porém, para a grande maioria dos Economistas, a economia é uma ciência que busca a eficiência máxima em seus resultados, para tanto, a ferramenta utilizada para essa proeza é a matemática e a estatística avançada, mais conhecida como econometria.

Aliás, o Economista é chamado ironicamente de mago ou adivinho por conta dos métodos matemáticos e estatísticos probabilísticos que usa no dia a dia.

Esses métodos são utilizados, por exemplo, para tentar prever os resultados econômicos de uma possível tomada de decisão em investimentos, compras futuras, e principalmente em relação à possíveis crises pontuais ou globais na economia, evitando desta maneira, prováveis prejuízos governamentais para a sociedade ou prejuízos privados, às empresas.

Economia Como ciência Social

Mas a Economia, antes de mais nada é uma ciência social, e por isso, não pode ser única quando tentamos solucionar ou probabilizar as relações humanas.

Nenhum ser humano é 100% racional a maioria do tempo. Nossas ações envolvem emoções, gostos e preferências, ou simplesmente realizamos ações por ordem alheia, quando somos enganados ou coagidos por quem quer que sejam estes atores econômicos.

Daí o engano em relação aos ensinamentos acadêmicos da grande escola econômica ou da mainstream, no qual se baseiam as previsões em relação aos eventos já ocorridos, coeteris paribus, ou seja, tudo constante.

Isso posto, como se o homem na história sempre repetisse os mesmos erros e acertos no decorrer do tempo e, todo o resto não compreendido não importasse para o cálculo probabilístico e metodologias de indicadores econômicos diversos e suas aplicações na prática.

Como ciência social que é, a economia deve ser utilizada com maestria, humildade e delicadeza, orientando-se em conjunto às outras ciências sociais como a psicologia, sociologia, filosofia e, principalmente, a história e a análise dos acontecimentos históricos para convergir em uma solução aproximada junto à matemática e à estatística avançada para a tomada de decisão.

A matemática pode ser exata, mas nós não somos.

“Erros” econômicos acarretam problemas sociais, como vimos na crise econômica sofrida em 2008, trazendo graves problemas sociais como por exemplo o fechamento de empresas e o desemprego massivo nos Estados Unidos e Europa.

No Brasil, passamos por dilemas de política econômica, sejam elas, taxas de juros versus inflação, onde os economistas debatiam sobre soluções plausíveis e nunca conclusivas.

Sempre haverá interesses envolvidos, e dessa maneira, alguém sempre perderá nessa quebra de braços, sejam a população, os agricultores, os industriais ou os banqueiros.

As pessoas erram, enganam, maquiam, acertam e, quando fazer o que é correto, são justas em seu trabalho profissional.

Mesmo com as devidas comprovações matemáticas dos atos profissionais, sendo justas na utilização dos métodos necessários à execução dos trabalhos econômicos, podem ocorrer, por questões não matemáticas e não envolvidas na solução, como por exemplo erros, enganos, maquiagens “sem querer” ou, na melhor das hipóteses, acertar ou chegar bem perto disso nos resultados probabilísticos.

Isso ocorre porque a matemática estatística probabilística é um achismo chique indispensável para a maximização de resultados, e por isso, não pode ser utilizada isoladamente para a resolução de problemas de grandezas tão complexas como às de ordem econômicas e sociais.

As ferramentas estatísticas somente são bem utilizadas e têm maiores êxitos quando, além dos números, são levadas em conta às experiências do tomador de decisões, cultivadas durante a vida, na vivência e na solução de problemas na prática, respeitando a complexidade envolvida nos dilemas dos problemas em questão.

Uma calculadora no bolso da camisa e um bom senso crítico. Essa é a visão ótima de um profissional engajado e de sucesso.

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Elaboração: Flávio Estaiano – Economaster

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